sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Imaculada Conceição


Certeza da Imaculada Conceição

Muitos doutores sustentam que Maria foi isenta de contrair até o débito do pecado. Assim falam Galatino, o Cardeal Cusano, de Ponte, Salazar, Catarino, Viva, Novarino, de Lugo e outros. Essa opinião é muito bem fundada. Apoiando-se na sentença de S. Paulo: “Todos pecaram em Adão”, Gonet, Habert e outros, sustentam com fundamento que na vontade de Adão, como chefe do gênero humano, foram incluídas as vontades de todos os homens. Se isso é provavelmente verdade, também o é que Maria não tenha contraído o débito do pecado original. Pois, tendo-a Deus com sua graça singularmente distinguido do comum dos homens, devemos crer piamente que a vontade de Maria não foi incluída na de Adão. Essa opinião é provável apenas, mas eu a adoto como sendo mais gloriosa para minha Senhora.
Tenho por certa, entretanto, a sentença de que Maria não contraiu o pecado de Adão. Igualmente por tal, e quase por dogma de fé, têm-na o Cardeal Everardo, Duvállio, Reinaldo e Lossada, Viva e outros muitos. (S. Afonso de Ligório, “Glórias de Maria”, Tratado I, Capitulo II).

O que nos ensina a Santa Igreja sobre a Imaculada Conceição

Consenso de Doutos, de Bispos e de Famílias Religiosas
"17. Por outra parte, todos sabem com quanto zelo a doutrina da Imaculada Conceição da Virgem Mãe de Deus foi transmitida, sustentada e defendida pelas mais ilustres Famílias religiosas, pelas mais célebres Academias teológicas, e pelos Doutores mais profundos na ciência das coisas divinas. Igualmente, todos conhecem o quanto os bispos têm sido solícitos em sustentar abertamente, mesmo nas assembléias eclesiásticas, que a Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, em previsão dos méritos do Redentor Cristo Jesus, nunca esteve sujeita ao pecado original, e, por isto, foi remida de maneira mais sublime.


42. Portanto, se alguém (que Deus não permita!) deliberadamente entende de pensar diversamente de quanto por Nós foi definido, conheça e saiba que está condenado pelo seu próprio juízo, que naufragou na fé, que se separou da unidade da Igreja, e que, além disso, incorreu por si, "ipso facto", nas penas estabelecidas pelas leis contra aquele que ousa manifestar oralmente ou por escrito, ou de qualquer outro modo externo, os erros que pensa no seu coração.” (“Bula "Ineffabilis Deus" - Dogma da Imaculada Conceição")

Comentário

Ora, houve tempos tão arbitrários, confusos e incrédulos como o nosso?

Em tempo de protestantismo e neo-pentecostalismo como o que vivemos, é mais que urgente levantar a voz e mostrar como é bela Àquela que Deus escolheu entre todas para ser a “Mãe do Salvador”, a Rainha pela qual Deus achou por bem encarnar-se e vir ao mundo remir a humanidade. Como podem se arrogar “evangélicos” se não seguem de fato o que nos ensina e manda próprio Evangelho? É arrogância! Como se pode ter Deus por Pai e Cristo por Irmão, se se recusa ter Maria por Mãe? Ou se tem Maria por Mãe ou não se é filho de Deus! “Eis aí a tua mãe!” foi o que Cristo do alto da Cruz disse a todos os homens na pessoa de São João Evangelista, negar esta verdade é negar o brilho do sol ou a necessidade do ar à vida.

Nenhum comentário: