sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Maria, refugio seguro na hora da morte

“De Santo André Avelino conta-se que, estando para morrer, vieram muitos demônios para tentá-lo. E de tal modo investiram ele, que deixaram horrorizados aos bons religiosos que o estavam assistindo. Viram eles que ao Santo se lhe inchou com grande agitação o rosto, de tal sorte que se fez de todo negro. Viram-no tremer debate-se. De seus olhos corriam lagrimas e violentos lhe eram o movimentos da cabeça. Tudo sinais da horrível peleja que lhe dava o inferno. Os religiosos choravam de compaixão, redobravam as orações e tremiam de pavor, vendo que assim morria um Santo. Mas em ver que o Santo repetidas vezes movia os olhos para uma devota imagem de Maria, como quem procurava o seu socorro. Vinha-lhes à lembrança a frase na qual ele afirmara que a Mãe de Deus havia de ser o seu refugio na hora da morte. Enfim, foi Deus servido que terminasse aquele combate com uma gloriosa vitória. Cessada as convulsões do corpo, desinchado e tornado o rosto à sua cor antiga, viram-no, de olhos tranqüilamente fixos naquela imagem, fazer uma devota inclinação a Maria (a qual se crê que então lhe apareceu), como em ação de graças, e expirar placidamente nos braços da Mãe de Deus, tendo no rosto a transfiguração dos eleitos. Ao mesmo tempo uma religiosa capuchinha, agonizante, voltou-se para as que a assistiam e lhes disse então: Rezai a Ave-Maria, porque agora morreu um Santo.” (“Glorias de Maria”, S. Afonso M. Ligório)
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Comentário

Quantas almas não devem se perder por não se confiarem a tão Boa Mãe. Movidas por uma incredulidade vã e muitas vezes por um orgulho que as fazem entregar-se as tentações e à condenação eterna.

Maria, Mãe do divino Amor, rogai por nós!

Um comentário:

Rodrigo Luna disse...

Olá, Salve Maria!

Gostei muito de suas postagens, gostaria de pedir permissão para copiar algumas para o meu blog (catolicostradicionais.blogspot.com) com os seus devidos créditos.


Abraço fraterno!